
Somos Todos Caminhoneiros

Violência NUNCA é sobre Amor! Há uma tendência em nossa sociedade em romantizar abuso e violência. Mas o fato é que violência é sempre violência, gera dor e não amor. É importante dizer que Violência não é somente agressão física. A violência doméstica se apresenta se várias formas. É sobre elas que quero refletir hoje com vocês!
Violência Psicológica
Qualquer comportamento do(a) companheiro(a) que te faz sentir medo ou que agride suas emoções. Tais como: te ofender, ameaçar e/ou humilhar, ameaçar seus filhos; machucar seus animais de estimação; te humilhar ou ofender na presença de amigos, familiares ou em público, etc.
Violência Social
Qualquer comportamento do(a) companheiro(a) que demonstre controle de sua vida social. Por exemplo: impedir que você visite familiares ou amigos, cortar o telefone ou controlar as chamadas e as contas telefônicas, não permitir que você saia de casa, etc.
Violência Física
Qualquer forma de violência física. Tais como: esmurrar, pontapear, estrangular, queimar, induzir ou te impedir que obtenha medicação ou tratamentos, etc.
Violência Sexual
Qualquer comportamento em que o(a) companheiro(a) te force a atos sexuais que não deseja. Alguns exemplos: te pressionar ou forçar para ter relações sexuais quando você não quer; pressionar, forçar ou tentar que você mantenha relações sexuais desprotegidas; te forçar a ter relações com outras pessoas, etc.
Violência Financeira
Qualquer comportamento que intente controlar o seu dinheiro, sem que você deseje. Alguns destes comportamentos podem ser: controlar seu salário; recusar te dar dinheiro ou forçá-la a justificar qualquer gasto; ameaçar retirar o apoio financeiro como forma de controle, etc.
Perseguição
Qualquer comportamento que visa te intimidar ou amedrontar por meio de perseguição. Por exemplo: te seguir até seu local de trabalho, te seguir quando você decide sair sozinha, controlar constantemente seus movimentos, quer esteja ou não em casa, etc.
> Se você reconhece sofrer qualquer tipo de violência doméstica, PROCURE AJUDA – Disque 180 <
🙂
Léia Faustino
Psicóloga
Nos últimos dias a Guerra que assombra a Síria tem tomado proporções gigantescas. Estima-se que a cada hora uma criança morre na Síria. A UNICEF divulgou a informação de que somente em 2018 mais de mil crianças perderam a vida nessa guerra que deixa marcas na história da humanidade.
E num mundo onde nós mulheres ainda precisamos lutar muito, diversos são os relatos de abuso sexual contra as mulheres na Síria. Para muitas o suicídio foi a escolha. Também há relatos de famílias que buscam autorização de líderes religiosos para findar com a vida de filhas, mães, irmãs e esposas – antes que elas sejam capturadas, estupradas e violadas.
“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida.” Simone de Beauvoir
As mulheres em zona de conflito ou refugiadas estão em uma situação de extrema vulnerabilidade e sofrimento. E os episódios da Síria não são os primeiros casos. Historicamente, em cenários de guerra como Aleppo, mulheres são usadas como objeto sexual para diversos fins. Aqui em terras brasileiras, por exemplo, muitas mulheres indígenas foram estupradas com a chegada dos portugueses.
Na Alemanha nazista, era proibido por lei relações sexuais entre arianos e judeus, mas isso não evitava os estupros. Quando um soldado estuprava uma mulher judia, ela era morta para que o soldado evitasse problemas com a “justiça”. Nos campos de concentração a situação só piorava, o estupro era ainda mais comum.
E COMO AJUDAR?
Ao entrar em contato com tanta informação sobre a guerra na Síria também nos conectamos com uma grande angústia: o que fazer? Como ajudar? A Cruz Vermelha, movimento internacional humanitário, vem fazendo constantes alertas sobre a necessidade de salvar vidas das mulheres da Síria e do restante da população. A Cruz Vermelha está está auxiliando na retirada de civis feridos – entre eles mulheres e crianças. Para que os resgates possam continuar, podemos contribuir fazendo uma doação pelo site.
Com a Esperança de Que a Paz Logo Se Aproxime,
Léia Faustino